Na nossa passagem por Guimarães, tivemos a oportunidade de conhecer uma jovem escritora: Teresa Silva. Começou por deixar tintas em resmas de papel desde muito cedo, confessando-nos que apresentou o sei primeiro livro aos 13 anos de idade. "Magia Louca", assim se chama esse primeiro trabalho, que tivemos o privilégio de receber em mãos e com direito a dedicatória. Agora, aguardamos ansiosamente o próximo trabalho... Boa sorte Teresa!!
Guimarães, cidade da Europeira da Cultura que, evidentemente, os Fingertips teriam de pisar. Mal chegaram, começaram por admirar a beleza da cidade berço de Portugal: magníficas ruas, longas avenidas cheias de gente e encantadores locais com cheiro a história. Cada recanto com sua magia e cada casa o seu coração, literalmente (até nas passadeiras está desenhado um).
Ao chegar ao C.A.E. de São Mamede, parei e reparei nos grandes cartazes que se encontravam na porta e lá entrei em busca da voz que antes ouvira, em entrevista, na rádio Felgueiras. Pé ante pé, desci pelas escadas e fui dar com a Joana empenhada no seu trabalho de preparação para o concerto. Os restantes membros foram chegando e, com eles, a agitação: o ínicio das afinações, luzes, som...
No entanto, reservado um pedaço do seu tempo para visitarem a delegação de Guimarães da Cruz Vermelha, instituição acolhida pelo Bilhete Social nesta passagem da banda por Guimarães. Foram recebidos de braços abertos e com imensos sorrisos, conversaram com a responsável sobre alguns dos seus projectos e visitaram as instalações.
Mas a noite aproximou-se a passos largos e eram 22h20 quando pude reparar: sala cheia, entusiasmo, energia e boas vibrações. No backstage, os músicos preparavam-se para mais uma subida ao palco…mas desta vez, com o árduo trabalho de tentar convencer o Marito que um colar de bolas brancas não tem nada que favoreça o seu tom de pele!!! (haja boa disposição)
22h27: Início do espectáculo. O silêncio fez-se na sala, as luzes apagaram-se e subiu ao palco a banda que tantos desejavam ver. Os aplausos foram imediatos. Não pude deixar de reparar num objecto que se encontrava em cima do piano. Viram, viram? E alguém pode dizer-me o nome deste tão típico objecto vimaranense??
Após hora e meia de um extraordinário concerto o público não resistiu a cantar de pé o novo single “Running out of time”, deixando saudades daquele palco. E foi de pé, também, que este público vimaranense aplaudiu os Fingertips, tecendo nobres elogios à banda e esperando a notícia de que em breve poderão voltar.
E o grupo não perdeu a oportunidade de evidenciar “Eu faço parte” !!
- Bunny